Charles Bukowski: Amado por muitos e odiado por outros, por Victória Felisbino

Olá seus bonitos (Nota do Blog: Espero que o editor - Marlon L - esteja incluso nisso!)! Meu nome é Victória, tenho 17 anos e sou beatlemaniaca assumida. Gosto muito de música, filmes, chocolate, gatos e poesia. Mas o que eu realmente amo é literatura, e será sobre isso que vou escrever no Blog do Marlon L. Farei uma crítica por semana sobre algum livro ou escritor, e você leitor pode dar sua opinião também.

Amado por muitos e odiado por outros:  Charles Bukowski

Para começar bem esse post, vou falar sobre um grande escritor que é amado por muitos e odiado por outros, no meu caso muito amado. Estamos falando Charles Bukowski, o famoso ‘’Velho bêbado safado’’. 

Ele foi um grande contista, romancista e poeta, suas obras são conhecidas pelas palavras chulas e coloquiais e por isso acaba não agradando muitos. Bem, o livro que vou indicar a vocês é o meu preferido do velho tio Buk é ‘’O Amor é um cão dos Diabos’’. É uma coletânea de poemas muito biográfica sobre as experiências mais comuns de Bukowski: Bebidas e mulheres. Aqui mostra o amor de um modo diferente de todo o encanto que geralmente se escuta, nesses poemas ele é visto como um sentimento que machuca e destrói as pessoas, é um livro um tanto realístico e dramático o que é muito comum em todos os livros de Bukowski. Bem, acho um livro extremamente recomendado para quem terminou um romance (Risos!). 

Você tem que ter uma cabeça aberta para ler Bukowski, leia e tire o que tem de melhor, pois no meio das palavras escrotas desse bêbado se encontra muitas reflexões. É isso aí, se se você gostar desse livro, recomento ler vários outros do como: Mulheres, Ao Sul de Lugar Nenhum, Misto quente. Bem, deixo vocês com um trecho dos poemas do livro, quem sabe você também se apaixona por ele.

Cerveja


Não sei quantas garrafas de cerveja
Consumi esperando que as coisas
Melhorassem.
Não sei quanto vinho e uísque
E cerveja
Principalmente cerveja
Consumi depois
De rompimentos com mulheres –
Esperando o telefone tocar
Esperando o som dos passos,
E o telefone nunca toca
Antes que seja tarde demais
E os passos nunca chegam
Antes que seja tarde demais.
Quando meu estômago já está saindo
Pela boca
Elas chegam frescas como flores de primavera:
“mas que diabos você está fazendo?
Vai levar três dias antes que você possa me comer!”