Moda pode interferir na saúde da região íntima

Foto: Rac | Fonte: IG Saúde
Roupas apertadas e tecidos sintéticos podem até causar um efeito legal na hora de se vestir, mas eles dificultam consideravelmente o fluxo de ar na área íntima feminina, situação propícia para o surgimento de odores na região.
A região abafada aquece e isso associado a uma possível mudança de ph da área, é o cenário favorável à proliferação de microrganismos, dando assim origem a infecções causadas por fungos ou bactérias.
Isso não significa que seja necessário abolir o uso das calças. O ideal é utilizar aquelas que possuem tecidos mais leves e que combinem com o clima de cada região. Alternar o uso de calças com saias e vestidos também é uma boa alternativa.
Do exercício à hora de dormir
Ao realizar atividades físicas, dê preferência às roupas feitas de tecidos tecnológicos próprios para esporte, que permitem a circulação de ar e evitam o abafamento que pode causar odores indesejados.
Em relação à lingerie, é importante evitar o uso de calcinhas de tecido sintético ou ao menos alternar a utilização com as calcinhas 100% de algodão, que além de mais confortáveis permitem que a região íntima respire melhor.
Mesmo com todos esses cuidados, é preciso compensar o período em que a região ficou abafada durante o dia. Uma forma bastante indicada por médicos é dormir sem calcinha, deixando a região íntima mais arejada.
Utilizando na hora do banho um sabonete íntimo que - por possuir grau de acidez semelhante ao da região genital – ajuda a prevenir possíveis odores e reduz as chances de irritação.

Mas fique alerta: a qualquer sinal de que algo esteja errado como secreções, coceira, irritação e sensação de ardor ao urinar ou durante as relação sexuais não deixe de consultar um médico especialista.