O Instituto Internacional de Imprensa (IPI)
revelou que pelo menos 132 jornalistas foram mortos em 2012 por conta de sua
atuação ou enquanto trabalhavam, informou a Empresa Brasil de Comunicação (EBC),
na última terça-feira, dia 1.
O número, que é o maior desde 1997, segundo a IPI, se deve só a conflitos,
mas também à falta de leis adequadas para garantir proteção à imprensa. Em
2011, foram 110 casos.
“É incrível que tantos jornalistas tenham morrido este ano”, disse em
nota a diretora executiva do IPI, Alison Bethel McKenzie. "Os países
tradicionalmente perigosos para os jornalistas não tem implantado estratégias
para limitar os ataques."
A Síria aparece em primeiro lugar na lista de países com mais
assassinatos, ao menos 31 jornalistas e 8 repórteres cidadãos foram mortos
enquanto cobriam os conflitos armados.
Na América Latina, onde a violência contra os jornalistas foi alta em
diversos países, a situação “reflete uma falta de tolerância com a informação
crítica e independente”, destaca a nota.
Sete profissionais da imprensa foram mortos no México em 2012.