Esporte: Everaldo lembra do seu aluno seleção

O adolescente Marcos Sorato era um dos mais empolgados alunos da turma de futsal do Colégio São Bento, há alguns anos. Quem orientava aquelas aulas, mesmo reconhecendo o talento do menino, não imaginava estar diante de Marcos Pipoca, o futuro técnico da Seleção Brasileira de Futsal.

"Mas desde sempre eu vi um talento especial nele", admitiu o professor Everaldo da Silva, que cuida do futsal do Colégio São Bento há 28 anos. "O Pipoca foi meu aluno, mas não ensinei nada para ele", brinca. "O Pipoca sabia tudo desde cedo. Por isso, foi um craque nas quadras e hoje é nosso orgulho na Seleção".
Não dizem respeito somente a Pipoca as lembranças do conhecido professor Everaldo. Natural de Palhoça, de onde veio em 1973 para ser delegado de polícia, Everaldo logo dedicou-se ao esporte em Criciúma.

Jogou várias edições do Regional da Larm, defendendo clubes como Rui Barbosa, Metropolitano e Associação Canguru. Lembra, com orgulho, de dois títulos conquistados no Coroa Bom de Bola e um no Praião.

Enquanto policial, participou das investigações do rumoroso caso da explosão de um prédio em Criciúma, na rua Henrique Lage, em março de 1978. "Foi uma tragédia muito triste. Ouvi a explosão e fui um dos primeiros a chegar no local".


Em 1981, o professor Everaldo deixou a Polícia para se dedicar ao Magistério. Na última sexta-feira, ele assumiu a presidência da Associação dos Pais e Amigos do Futsal de Criciúma (Apaf). "Vou continuar no esporte e no ensino enquanto tiver saúde. Isso tudo é a minha vida". Para ver a matéria, clique aqui

Denis Luciano - denis.luciano@engeplus.com.br

@mateusmastella