Problemas com qualificação de profissionais é discutido em Criciúma

Quatro setores enfrentam problemas quando o assunto é qualificação profissional. Vestuário, construção civil, gráfica e moveleira são segmentos que hoje têm vagas sobrando. Para tentar amenizar o chamado “apagão” na mão-de-obra da indústria, a Satc está propondo um plano para formar mais profissionais.

A proposta foi apresentada nesta segunda-feira, 8, durante reunião da diretoria da Associação Empresarial de Criciúma (Acic), realizada na Satc. Os diretores conheceram um pouco do trabalho que é desenvolvido pela instituição. “A Satc cumpre seu papel ao apresentar sugestões para que a região se desenvolva mais”, definiu o diretor executivo da Satc, Ruy Hulse.

Hoje, além do ensino fundamental, médio, técnico e superior, a Satc realiza um amplo trabalho na área da extensão. Somente até 30 de outubro de 2010, a Extensão realizou 312 cursos, formando 4.402 novos alunos. “São pessoas que já estão atuando em empresas ou que procuram se aperfeiçoar ainda mais”, informou a diretora da Extensão Satc, Karoline Rosso Alves.

O plano para amenizar o apagão visa ampliar as vagas oferecidas pela Satc para atingir esses profissionais, também nas áreas em que hoje há a carência de mão-de-obra. “É preciso valorizar quem já atua e quem está desempregado”, destacou Karoline. A Extensão quer aumentar a parceria com as empresas e também oferecer cursos no horário de contra-turno, fazendo com que o profissional possa atuar.

Convênio
Um passo inicial, para estimular a parceria, foi formalizado durante a reunião. A Satc assinou convênio com a Associação Brasileira de Descartáveis (Abrade), Sindicato da Indústria Química da Região Sul (Sinquisul), Sindicato da Indústria Plástica do Sul Catarinense (Sinplasc) e Sindicato das Indústrias dos Descartáveis Plásticos do Estado de Santa Catarina (Sindesc).

“Estamos procurando novas formas de resolver os problemas e as parcerias são fundamentais. Há demandas, mas é preciso um consenso para apurar as necessidades urgentes”, definiu o presidente da Abrade, Mário Schlikmann. O objetivo é estimular parcerias para criar cursos que realmente atendam às exigências do mercado.