Futebol: Amor de uma torcida e a violência

Acompanhar um clube é muito mais do que sair de casa e ir onde ele for jogar. É preciso “abandonar” sua família e sua “vida”, porque, ao deixar sua cidade, estará encarando desafios e precisará passar por dificuldades e pressão da torcida adversária, sem contar, também, que ás vezes o jogo é muito longe, demora dias de viagem. Ainda seu time perde, fazendo o retorno ser mais triste e tenebroso.

A “Barra Os Tigres” de Criciúma, foram no sábado(09) para Macaé – RJ, ver o Tigre decidir uma vaga contra o time fluminense . Ao chegar lá, no domingo, foram recebidos com pedrada, pedaços de madeiras e chegaram a ser ameaçados com batida depois da partida. Isso só não ocorreu, porque, o clube Catarinense perdeu por 3x2. Entretanto, se tivesse ganhado, os torcedores teriam apanhado, pois eram 200 criciumenses contra 5 mil cariocas.

O espetáculo que é o futebol, fica em segundo plano, porque, hoje em dia, não somente aqui, mas, em todo o Brasil e em alguns lugares no mundo, vemos torcedores serem presos, torcidas organizadas, que está para mais “gangues organizadas”, que matam pessoas por causa de um resultado negativo do seu time e que destroem os estádios e ameaçam até jogadores do seu próprio clube, se ele se mudar para o rival. Como o caso do Ronney: disse que poderia ir para o Manchester-City (rival do Manchester-United, time dele). Em torno de 40 pessoas encapuzadas foram na casa dele e picharam no muro, dizendo “Se você for para o City, estará morto”.

Todavia, existe uma solução. É penalizar a torcida proibindo de entrar no estádio, usando o mesmo método da Europa, que pune torcedores até mesmo fora de campo, fazendo com que eles nunca mais assistam a um jogo do seu time e tampouco entrem num estádio daquela região. Diferente do Brasil, que a punição é de poucas horas e na próxima eles estão aterrorizando a vida da pessoa, ou seja, um esporte que era para ser familiar e de divertimento, acaba se tornando uma rixa de bandidos e de seres humanos inocentes.

@mateusmastella