Algumas versões sobre o surgimento do Dia da Mentira

Até 1564, o ano novo era comemorado em 25 de março, e os festejos eram prolongados até o dia 1º de abril, e não em janeiro. Foi neste ano que o rei Carlos IX da França determinou que o ano novo seria comemorado no dia 1º de janeiro, o que causou grande confusão no país e no continente.

Mas essa é apenas uma versão.
Uma diz que alguns franceses mais conservadores decidiram manter seus festejos no fim de março, sendo ironizados pelo resto da sociedade. Uma outra explicação, talvez mais realista, lembra que à época os meios de comunicação eram precários, então demorou para que toda a sociedade soubesse da mudança, fazendo com que a confusão fosse aproveitada para que fossem criadas brincadeiras envolvendo mentiras.

O decreto do rei francês, assinado em 1564, só teve efeito em 1567, 15 anos antes da reforma do calendário gregoriano de 1582. Alguns países, como a Inglaterra, por exemplo, continuaram comemorando a mudança do ano em 25 de março por mais de um século, só adotando a mudança depois de 1751.

No Brasil, o 1º de abril começou a ser difundido em Pernambuco, onde circulou "A Mentira", um periódico de vida efêmera, lançado em 1º de abril de 1848, com a notícia do falecimento de Dom Pedro, desmentida no dia seguinte.
"A Mentira" saiu pela última vez em 14 de setembro de 1849, convocando todos os credores para um acerto de contas no dia 1º de abril do ano seguinte, dando como referência um local inexistente.

Ou...

No Brasil, elas chegaram em 1848, em Minas Gerais, quando lançaram o periódico “A Mentira” – no dia primeiro de abril –, onde publicaram a notícia do falecimento de Dom Pedro, que foi desmentida no dia seguinte.

Nenhuma das origens são comprovadas, é claro. É tanta mentira que a própria origem do dia é discutida.