Satc recicla mais de 90% dos resíduos produzidos



A consciência ambiental é algo que se desenvolve todos os dias. Na Satc, o trabalho desenvolvido pela equipe do Sistema de Gestão Integrado e do Meio Ambiente, garante resultados práticos. No ano de 2010, 91% dos resíduos gerados na instituição foram reciclados e reaproveitados. O restante, 9%, também recebe o destino correto, sendo encaminhado para o aterro sanitário.

Durante o ano passado, foram gerados mais de 142 mil quilos de resíduos. Foram mais de 129 mil quilos de material reciclável. O maior volume é de carvão, com 114 mil quilos. O minério vem das indústrias carboníferas da região e é utilizado pelos técnicos do Laboratório de Análises e Ensaios de Carvão (Laec). “O carvão é enviado a um fornecedor qualificado que reaproveita o material”, explica a coordenadora do Sistema de Gestão Integrado, Ana Paula Ghedin Rufino.
O segundo item com maior quantidade de material reciclado é o papel. Em 2010, foram encaminhados mais de 10 mil quilos para a reciclagem. Além do papel, plásticos, metais e vidros, assim como os itens não recicláveis, são separados no centro de triagem e recebem a destinação adequada.

As ações desenvolvidas seguem o que está especificado no Plano Nacional de Resíduos Sólidos e os requisitos da norma ISO 14.001, implantada na Satc desde 2008, e que estabelece o Sistema de Gestão Ambiental. “Através da ISO e do trabalho constante de conscientização de colaboradores, educandos e fornecedores, procuramos minimizar os impactos ambientais significativos como consumo de água, energia e geração de resíduos sólidos decorrentes das atividades desenvolvidas dentro da instituição”, pondera Ana Paula.

A Satc ainda dispõe de um Horto Florestal, onde os resíduos orgânicos gerados na instituição são transformados em adubos e utilizados para a produção mudas que além recuperar as áreas degradadas na região fazem o embelezamento interno. Outra preocupação é com as empresas fornecedoras. “Hoje, também aqueles que fornecem materiais ou serviços para a Satc precisam estar regularizadas”, informa a coordenadora.