Esporte: Criciúma empata com direito a temporal


Por causa da chuva, o jogo de hoje foi até aos 40 minutos do segundo tempo, ficando em 0 a 0 o placar. “Não tinha condições de futebol. Encerrei para garantir integridade de atleta e vamos relatar tudo em súmula", comentou Célio Amorim, árbitro da partida.

Depois de duas rodadas, o Criciúma conseguiu melhorar o seu futebol. Não chega a ser quando joga em casa, mas a movimentação, o dinamismo e a ousadia já melhoraram, dando assim a esperança de um ótimo final de turno. Com esse empate, o Tigre não deixou o Joinville disparar e consequentemente, a partida de quarta contra o Figueira se tornar importantíssima em relação a vaga no quadrangular.

Criciúma: Até a chuva começar, o Tigrão era melhor e estava mais perto do gol do que o adversário. O esquema com três meias e um atacante, fez surgir oportunidades de gols para o time do sul, que se fosse um pouco mais competente. O jogador Pirão no primeiro estava apagado, entretanto no segundo tempo voltou a mostrar o seu futebol. O garoto Roni, não entrou em campo. Estava pesado e parece que não dormiu. Pior partida dele

Joinville: Ficou muito claro que a bola parada é a única arma do JEC. Talvez isso, fizesse o time da Manchester não conseguir desempenhar seu futebol. O Lima na frente é o de sempre. Somente de cabeça pode fazer algo, já pelo chão, a história é outra. E o veterano Ramon não é nem de perto aquele do Vasco. No meio de campo, faz com que o clube do norte fique com um a menos na marcação, em compensação, qualquer bola parada é perigosa quando se tem um jogador desses.

Destaque: Para a zaga do Tigre, que jogou direitinho, ao quais os dois estão entrosados e bem afinados. No Joinville o melhor foi o Ramon. Toda bola que ia para o ataque passava por ele e sem ele, o JEC é um time comum.

Negativo: O Roni, não chegou nem perto daquele que partia para cima e deixava os zagueiros caídos. Já do adversário, foi o Pantico. Não chutou, não tentou. Fez absolutamente nada.

Célio Amorim: Quando eu penso que não da para piorar, me engano. O lance ridículo do recuo foi de “mata”. Um juiz, aspirante a fifa não pode cometer um erro infantil. Sem contar que não existe critério nenhum e só aplica a falta quando quer e não quando deve.


Foto: João Pedro Alves // Criciúma Esporte Clube

@mateusmastella