SWU - Reclamações, foram as atrações do primeiro dia

Filas, visibilidade e som. Estas são as principais reclamações do público presente nesta primeira noite do festival SWU. As filas começam já entrada da Fazenda Maeda, em Itu, e nã deixam de existir na hora e comprar comida e bebida.

"Fiquei um tempão na fila da bebida, e só então me informaram que antes precisava retirar uma pulseirinha", reclama a bióloga Fernanda Capovilla, ao site Ultimo Segundo. "E para pegar essa pulseira, tive que entrar em outra fila enorme". Para consumir bebidas alcóolicas, é preciso usar uma pulseira que comprove que a pessoa é maior de 18 anos.

As filas nos banheiros, por outro lado, provocaram um efeito colateral: as diversas cercas vivas espalhadas pelo gramado foram transformadas em mictórios improvisados pelo público masculino. Por enquanto, o cheiro ainda não incomoda.

Outra reclamação de Fernanda é quanto à visibilidade dos shows. Os dois palcos principais ficam um ao lado do outro, mas na frente de cada um deles ficam tendas que encobrem os dois locais. Quem está atrás dessas estruturas só consegue ver alguma coisa se for para as laterais do palco. O espaço à frente das tendas, obviamente, está lotado.

Para conseguir ver a performance dos Mutantes, Fernanda se espremia numa grande colocada atrás de um dos cantos da tenda em frente ao palco Água. Se alguém estivesse meio metro a sua esquerda, já não conseguiria ver nada. "Espero que eu consiga ver alguma coisa dos Los Hermanos", disse, referindo-se a sua banda mais aguardada.

Os problemas de som se concentram no palco Oi Novo Som. Como ele fica muito próximo à tenda eletrônica, a música vaza de um local para o outro. No show de Mallu Magalhães, quem estava à esquerda do palco escutava ao fundo as batidas da dupla The Twelves.